terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Quando Todo o Esforço não é em Vão

Minna-san konnichi wa!

Hoje o post é muito especial!
Há exatos 1 mês e 20 dias eu fiz a seguinte postagem aqui no blog: Campanha Mais Shoujo no Brasil e um Mundo de Possibilidadesonde eu falei sobre o que é a campanha e as possibilidades que ela poderia abrir para o mercado brasileiro de mangás. Pois bem, quando os japoneses dizem que não existe sorte, existe esforço eles estão corretíssimos.

Ok Hatsuki, chega de mistério e diga logo o que quer dizer.
A Campanha Mais Shoujos no Brasil trouxe seu primeiro resultado e ele é positivíssimo. Na postagem de 03 de novembro de 2014 eu postei esta imagem:


Que foi a publicação feita pela página da campanha na page da Panini Mangás.
Agora eu deixo-lhes com esta imagem:

Clique na imagem para a publicação original


Siiiiiim, a Panini Mangás vai publicar Aoharaido *-* aqui no Brasil.
Muitas páginas e usuários do Facebook estão agradecendo a Panini de diversas formas, mas como um dos idealizadores da campanha disse, a melhor maneira de agradecer a Panini é comprando o mangá. ^^



Eu estou muito feliz que o resultado tenha trazido logo um mangá que eu queria para a minha prateleira, e estou muito esperançosa que muitas outras obras possam enche-la ainda mais.


Deixo também aqui o meu agradecimento à Panini, não só por ter trazido essa obra legal pra caramba, mas também por ter escutado o público, como nenhuma outra editora fez (quero dizer ao menos não tão rápido quanto eles.)



Obrigada Panini!

By: Hatsuki-chan

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Shingeki no Kyojin - E a Espera pela Segunda Temporada

Para todos que, assim como eu, assistiram Shingeki no Kyojin (Attack on Titan) e aguardam ansiosamente por uma nova temporada, agora a espera pode ser amenizada porque SAIU O SPIN OFF DO LEVI... AAEEEEEE!


Tá, calma. Repondo minha postura aqui, é como eu disse, um OVA de SnK foi lançado recentemente e conta a história de como Levi e o capitão Erwin se conheceram. A sinopse é bem simples, Erwin é uma estrela em ascensão na tropa de exploração, dando um raio de esperança para a população de dentro das muralhas, mas, dentro das muralhas existe um distrito onde as pessoas vivem miseravelmente, onde a luz do sol não chega, as pessoas são tratadas como animais (e não podem ir à superfície sem pagar propina) e onde o lixo da sociedade é depositado sem hesitação. Lá Levi sobrevive a partir de suas habilidades, que acabam chamando a atenção tanto dos executores da lei como de um misterioso nobre que dá a ele uma missão secreta.


O legal deste OVA é que ele será em episódios (não gosto muito de OVA de episódio único), mas até agora só foi lançado um. Além do mais, eu achei bacana eles apresentarem uma nova área no território dentro das muralhas, que é o distrito subterrâneo, onde a coisa é bem mais hard core.


Eu estou ansiosa para a nova temporada de Shingeki no Kyojin, mas agora estou empolgada em ver a continuação deste spin off.


Para quem não sabe, ou não conhece, SnK a história é a seguinte, a humanidade vive um caos, em um passado distópico onde a humanidade encontrou um predador quase que imbatível, e impiedoso, do qual não se sabe, praticamente nada. Os personagens principais são Eren, sua irmã adotiva Mikasa e o amigo de infância Armin. A humanidade se recolheu dentro do território de três grandes muralhas e tem vivido por séculos longe dos titãs (gigantes) que não conseguem transpor nem a primeira parede. Até que em um belo dia a primeira muralha se rompe, e os titãs invadem o distrito onde os três protagonistas vivem. A partir daí eles entram para o exército em busca de vingança por todos aqueles que morreram no rompimento da muralha.


(Não vou falar muito mais do que isso pois acabarei dando spoilers e não é isso que eu quero.)


Estamos acostumados com esse tipo de enredo, então o que diferencia Attack on Titan de The Walking Dead, por exemplo?
Para começo de conversa o anime é ambientado no que seria a nossa idade medieval, e não em um futuro, ou na idade contemporânea que vivemos hoje. Segundo, ao invés de zumbis ou máquinas, ou alienígenas, os predadores de humanos são gigantes, aparentemente sem cérebro, que vivem apenas para se alimentar, e que nunca estão saciados, mas que também não precisam comer (minha okaa-sama chama isso de saco sem fundo). Terceiro, se fosse para comparar SnK com uma série ocidental eu COM CERTEZA compararia com Game of Thrones. Por quê? Simplesmente porque o autor da série não tem dó NENHUMA de personagem nenhum, morre gente pra caramba, gente que você acha que vai fazer alguma diferença na história, morre do nada, das piores formas possíveis.


Outro ponto que chama a atenção em Shingeki é a violência incontida, as mortes dos personagens são agoniantes e terríveis. Eu diria que a série é de explodir cérebros.
O anime é bem parecido com o mangá, apesar da censura, ainda sim o enredo e as cenas de sangue não são tão amenizadas como em outras séries.


Além da segunda temporada quem também está à espera do Live Action??

Mata ne... ^^

Para baixar o Spin off acesse o Hyuuga Downloads, ou o Anitube para assistir online.





PS: ASSISTA O SPIN OFF DEPOIS DE ASSISTIR A PRIMEIRA TEMPORADA OU VOCÊ TOMARÁ SPOILERS. Caso não queira assistir depois, você pode simplesmente pular a abertura que é a mesma da primeira temporada.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Comprar, Baixar ou Ler Mangás Online?

Konbanwa minna-san.
Como vão?

Para o post de hoje eu trouxe um dilema que muitas pessoas que conheço sofrem.



Afinal. você compra mangás?
Eu sempre li muita coisa diversificada, ainda mais quando o primeiro computador com acesso à internet chegou em minha casa (eu tinha mais ou menos 10 anos de idade), pois aí eu poderia ler muito mais no PC. No entanto meu gosto por leitura foi se perdendo por conta da leitura obrigatória da escola, mas meu otou-sama (pai) e minha okaa-sama (mãe) sempre me incentivaram muito. Quando eles notaram que eu já não estava mais parando para ler eles começaram a me dar livros sobre coisas que eu gostava, principalmente sobre o Japão. A primeira sequência completa de livros que eu ganhei foi a série Xogum (sim, os livros).



Hatsuki-san, o que isso tem a ver com os mangás? 
Eu respondo-lhe, para me incentivar ainda mais a gostar de leitura, meus pais me compravam mangá (minha primeira série completa em mangás foi Utena), então eu acabei pegando gosto, além de pela leitura, por ter aqueles itens em minha estante, a mágica de chegar em casa e ver que tinham novos mangás embaladinhos em cima da minha cama era incrível.
Até hoje para mim comprar livros e mangás é uma magia imensurável, poder remover o plástico e sentir o cheiro de mangá/livro novo é uma sensação magnânima. ^^ 
Mas aí eu fui me tornando "adulta" e fui começando a ver os preços dos mangás aqui na minha região (que raramente seguiam os preços sugeridos nas capas) e decidi que eu só os compraria quando tivesse o meu próprio okane (dinheiro).

Minha querida prateleira, hoje já está atualizada e com bem mais itens
(meus DVDs também estão ali)

Mas Hatsuki, você tinha internet, por que comprar mangás físicos?
Se você viveu tua infância até os anos 2000 você provavelmente entende o que era a internet discada. Se você viveu até os anos 2000, em uma cidade de interior então você entende o pavor que era fazer download ou carregar qualquer coisa que não fosse GIFF em uma internet discada.
Além dos fatores conflitantes que não dependiam de mim e sim dos provedores de "interweb", eu tinha um fator estressante a mais: eu usei óculos dos meus 3 anos de idade até meus 19 anos. Meu grau de miopia era altíssimo então minha visão cansava muito rápido no computador, e mesmo que eu ficasse por horas vendo anime, eu geralmente parava para descansar um pouco (dor de cabeça quando eu fiz 17 anos era constante, não saía do computador a não ser que outra pessoa precisasse usar). Assim eu peguei birra pra ler online.
O dilema se agrava ainda mais quando decidimos comprar o mangá hoje em dia. Se nos anos 90-2000 já era caro imagine hoje.

Primeira saga que completei

Por que estou trazendo este assunto para o blog?
Eu acho um assunto bem pertinente, ainda mais que fui recentemente para o Bairro da Liberdade em São Paulo e fiquei realmente indignada com várias coisas nas lojas que vendem artigos do mundo dos animes.
Para começo, eu quero deixar bem CLARO aqui que eu entendo as limitações que a legislação e o sistema brasileiro oferecem aos comerciantes, mas isso não justifica os preços elevados descomunalmente e o atendimento inadequado aos clientes. Um mangá distribuído por editoras brasileiras (não dá pra por a culpa na importação), com valor de capa R$10,90, variavam de R$20,00 a R$30,00. Se você pedia alguma informação para o atendente ele te respondia de maneira grosseira ou simplesmente não dava-lhe atenção devidamente. Eu já trabalhei no comércio e sei muito bem o que é passar o sábado inteiro atendendo pessoas de todos os tipos, das educadas até as mais estúpidas, mas não importa, cada pessoa é diferente, se um cliente chega com educação não tem porquê atende-lo mal. E isso não foi em uma ou duas lojas, foram em umas oito ou nove lojas que eu entrei. Eu comprei três mangás para mim, e na loja que eu os comprei tive que discutir com o atendente que queria cobrar-me 20,00 em um mangá sem etiqueta de preço e com valor de 10,90. Isso não é só inaceitável como também mancha as lojas físicas especializadas nesse segmento de mercado.
Conheço muitas pessoas que simplesmente preferem comprar pela internet do que ir à uma loja, que preferem muitas vezes nem sequer comprar, exatamente por causa desses fatores.

Comprinhas recentes da "Liba"

Hatsuki,você não está sendo muito exigente?
Na verdade não, eu como público-alvo deste setor sinto-me MUITO defasada na hora de comprar as minhas coisas, isso serve para tudo, roupas, action figures (esses, dependendo da qualidade, eu relevo os preços elevados), mangás e até os DVD's que muitas vezes NÃO SÃO originais. A qualidade está defasada, tanto no atendimento quanto nas mercadorias, os preços estão muitas vezes injustos e sem contar com a escassez de lojas realmente especializadas, com atendentes que entendam a diferença básica entre Sailor Moon e Sakura Card Captor.

Segunda série que completei

Hatsuki, você falou, falou, mas onde o dilema se encaixa?
Eu digo-lhe, o dilema não só existe por uma questão de gostar ou não de ter os volumes na estante, mas também por um déficit de mercado gritante. Na verdade este é só mais um desabafo meu com a situação do mercado brasileiro. no âmbito da cultura pop japonesa. O Brasil tem sim público e tem SIM capacidade para um bom atendimento deste público.

Dewa Mata. o/




E você, sofre desse dilema? Qual sua opinião a cerca do mercado de cultura pop japonesa no Brasil?
Comenta aqui. ^^

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Um Pouco Sobre Moda - Visual Kei [Soft Visual Kei]

Konnichiwa minna-san.
(こんにちは 皆さん。)

Hoje retomo a série sobre o Visual Kei.
Em um breve resumo, nesta série já apresentamos um pouco sobre as origens do movimento, o contexto e suas características. Vimos também alguns subgêneros: Kotevi Kei e suas ramificações, Oshare Kei e Koteosa Kei.

 Kotevi Kei (Kuro Kei)

Uma leitora me perguntou qual era a minha fonte de pesquisa para os textos sobre o visual Kei, e vou deixar a resposta para todos os outros leitores que tem a mesma dúvida. Minha fonte para o blog é meu artigo científico para conclusão do curso de Design de Moda, porém eu não vou abordar todos os tópicos da minha pesquisa, apenas os mais relevantes para o Blog. Para quem quiser e se interessar, deixarei o link da publicação do artigo, no final das publicações sobre o Visual Kei.

Bom, indo ao que realmente importa, hoje falaremos sobre o :
Soft Visual kei: Este subgênero é um pouco mais simples que os outros em seu visual. Assim sendo, eles usam roupas pouco chamativas e pouca maquiagem (ou as vezes nem usam). Considerado visualmente oposto ao Kotevi Kei, mas ainda assim muito semelhante em suas características musicais (se comparado com o Shiro Kei é bem difícil de diferencia-los), mas ainda sim suas diferenças podem ser encontradas. Também ganhou força na mesma década (anos 90).
Um bom exemplo de Soft Visual Kei é a banda Glay.

Banda Glay

Algo que muitas pessoas se confundem é que: Qualquer banda de JRock que não se encaixe nos demais subgêneros é Soft Visual Kei, e não é bem assim. Lembrem-se que eles assemelham-se, em musicalidade, com o Kotevi, e nem todas as bandas de JRock se inspiram ou se assemelham a esse subgênero. ^^


Nem toda banda de JRock é Visual Kei. :3

Dewa, mata ne. ^^