quarta-feira, 7 de agosto de 2019

O Remake de CdZ pela Netflix

OK! Depois de uma era Hatsuki volta a postar e ela posta o quê?

Dor, desgosto e frustração. xD


Eu citei essa adaptação aqui, logo que foi anunciada. Nessa postagem eu comentei o meu receio com um remake de Cavaleiros do Zodíaco após ter assistido a terrível adaptação de Death Note.


Mas ainda deixei muito claro que, não é porque se tem apego emocional com uma obra, que faz dela sua propriedade. Assim sendo me mantive com a cabeça o mais aberta que pude para as mudanças que estariam por vir, afinal... Era um remake.


Aí me veio a notícia de que o gênero de uma das personagens seria mudado. 
Li MUITAS opiniões a favor e contra antes de simplesmente odiar a ideia, tanto porque isso já havia acontecido em a "A Lenda do Santuário" e mesmo que eu não tivesse gostado na época, não me fez odiar a obra, mas sinceramente achei o motivo da escolha de personagem muito ruim. Ainda assim, pensei "isso não vai fazer da obra uma obra ruim".


Então lançaram a imagem do novo visual que seria usado no remake e pude ouvir algo trincando dentro de meu peito. Eu odiei de CARA o novo conceito de arte que seria usado. Mas ainda queria manter minha mente aberta, mesmo porque já haviam usado 3D em "A Lenda do Santuário" e eu gostei, então falei para mim mesma, em voz alta, "isso não vai fazer da obra uma obra ruim".


E eis que lançam o primeiro trailer...
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Decidi: "EU NÃO VOU ASSISTIR ESSE NEGÓCIO!"
Mas um vídeo promocional da série com os depoimentos dos dubladores originais das personagens me tocou, então fui convencida pela nostalgia, o saudosismo e pelo pensamento de deixar as coisas mudarem. Por isso fui assistir, dei essa chance.


MANO!
Que desgosto!
Eu não consegui nem terminar o episódio 3.
Muito além de mudança de gênero de personagem, de traço, conceito de arte... QUE BAGAÇA DE ENREDO FOI ESSE? Eu me peguei pela primeira vez querendo FURAR MEUS OLHOS (bem no estilo Shiryu) com CdZ. E olha que muito antes disso teve a Saga Ômega, e nem assim eu tive essa sensação.


Me senti ainda mais frustrada porque quando saiu "A Lenda do Santuário" eu me forcei a não entrar no hype exatamente por causa das mudanças no design, nos conceitos e principalmente na história da saga das 12 casas, mas mesmo assim eu fui altamente impactada de forma positiva quando assisti o filme. Por isso quando me deixei dar uma chance para esse remake da Netflix pensei "você vai acabar mordendo a língua, assiste Hatsuki. É CdZ, não tem como ficar ruim..."


AH... O LEDO ENGANO.


Eu sempre pensei que nada poderia roubar as "asas do meu coração sonhador", mas essa obra me fez querer chorar, e não de emoção como no cinema vendo "A Lenda do Santuário", mas sim de tristeza.
Minha criança interior está chorando lágrimas de sangue, posso sentir o meu cosmo enfraquecer cada vez que lembro daquele bagaça.


Mata ne! o/